Homenageados
Nosso passeio literário de hoje será com um trecho do texto gentilmente cedido pela Prof. Dr.ª Teresinha Queiroz sobre o sacerdote, professor, historiador, biógrafo e licenciado em filosofia Monsenhor Chaves: “Se me pedissem o resumo da ficha do autor deste(s) livro(s), eu diria apenas que ele é uma das mais preciosas relíquias do clero piauiense, pelas virtudes sacerdotais e pela cultura que armazena. Pertence à Academia Piauiense de Letras e ao Instituto Histórico e Geográfico Piauiense exatamente porque é um pesquisador como poucos, de inteligência aprimorada, conhecimento profundo dos fatos históricos e da literatura, de estilo descritivo, ameno e claro. Sua cultura é tão merecedora do apreço que lhe temos, que Teresina honrou com seu nome a Fundação Cultural que tem”.
Que nós, seus leitores, saibamos apreciar e reconhecer esta dádiva de amor, na forma de livros que ajudam a construir nossa identidade de “povo sério, culto e livre”.
Na sessão Centenário, homenagearemos José Jacinto Pereira Veiga, conhecido como José J. Veiga (1915-1999). Ele é um dos mais importantes romancistas e contistas brasileiros da ficção contemporânea. Sua estréia foi com o notável livro de contos Os Cavalinhos de Platiplanto (1959). J. Veiga foi ainda vencedor do Prêmio da Fundação Biblioteca Nacional categoria conto (1997) com a obra “Objetos Turbulentos”.
O SaliPi deste ano prestará uma homenagem póstuma ao poeta Hardi Filho (1934-2015), que veio para o Piauí ainda jovem e fundou raízes familiares. Ele iniciou sua carreira em “Cinzas e Orvalhos” (1964), com uma linguagem meridianamente simbólica e clássica, percorrendo também até o modernismo. Sua maior luta era para que a paixão pela arte fosse transmitida cada vez mais forte às novas gerações. Hardi Filho foi ainda membro da Academia Piauiense de Letras e jornalista profissional. Por isso, temos a honra de reverenciá-lo nesta 13ª edição do SaliPi, evento literário que já conquistou definitivamente os amantes da literatura no estado do Piauí.